Taxa de isolamento social cai para 37% e Presidente Prudente repete pela 5ª vez o menor percentual registrado na quarentena


Adesão desta quarta-feira (17) foi a mais baixa entre as 104 cidades monitoradas no Estado de São Paulo, segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP). Índice de adesão de Presidente Prudente ao isolamento social no Estado, em 17 de junho
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A adesão ao isolamento social teve queda nesta quarta-feira (17) em Presidente Prudente. Conforme o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do Governo de São Paulo, o percentual foi de 37% e o menor do Estado.
É a quinta vez que o município chega aos 37%, que é a taxa mais baixa já registrada na quarentena. Foi uma vez durante os 69 dias da primeira etapa restritiva, no dia 8 de maio, três vezes durante os 15 da retomada das atividades econômicas, nos dias 4, 10 e 12 de junho, e agora nesta primeira semana de retorno do fechamento do comércio, na fase 1.
Além de Presidente Prudente, no grupo com até 40% ficaram Barretos e Araraquara (38%), Itapeva e Bragança Paulista (39%), e Jundiaí, Botucatu, Ourinhos e Araçatuba (40%). A média do Estado foi de 46%.
Na segunda-feira (15), último dia com o comércio aberto, o percentual foi de 38%. Na terça (16), mesmo com a volta da quarentena restritiva, o município repetiu a mesma taxa.
O Simi-SP monitora 104 cidades com mais de 70 mil habitantes. A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento.
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Fase 3
Foram 15 dias com a quarentena flexibilizada em Presidente Prudente e uma média de 40% de adesão ao isolamento social. No dia 1º de junho teve início a primeira etapa do Plano São Paulo, que classificou o Estado pelos Departamentos Regionais de Saúde (DRS). A cidade de Presidente Prudente foi colocada na fase 3, amarela, que permitia uma abertura maior de setores e o retorno as atividades no comércio com restrições.
De acordo com o Simi, durante os 15 dias, Prudente teve o menor índice do Estado nove vezes, entre as 104 cidades monitoradas. Na fase anterior da quarentena, que durou 69 dias, a cidade foi a última do ranking 12 vezes. Com a segunda pior taxa foram três vezes. Entre os dez percentuais mais baixos foram 12 vezes. As melhores posições no ranking, em ordem crescente, foram a 26ª colocação, no dia 6, e 13ª no dia 7, sábado e domingo, respectivamente.
Nesse mesmo período, os casos positivos de Covid-19 passaram de 149 para 263, um aumento de 76%. Já as mortes foram de 10 para 30, elevação de 30%.
O médico infectologista Rodrigo Sala Ferro afirmou ao G1 que o cenário nesses 15 dias não é nada bom.
“A gente pode analisar que o cenário está cada vez mais catastrófico. Não foi feito o isolamento adequado. A gente ficou em uma fase boa [da flexibilização da quarentena] por causa da quantidade de leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e ser um município com bastante recurso. Porém, temos uma curva de casos elevada ainda e é reflexo dos últimos dias”, falou.
O médico ainda destacou que é importante as pessoas se atentarem para a gravidade da doença e para que todos respeitem a quarentena e o isolamento social, agora que o município passou para a fase 1, vermelha, de maior restrição e com o comércio fechado.
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By Midia ABC

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