Atraso nas obras de revitalização contratadas pela Prefeitura aflige boxistas do Camelódromo de Presidente Prudente; veja VÍDEO

Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1 1 de 16
Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Uma novela ainda sem final. É assim que tem sido a situação das obras de revitalização do Camelódromo de Presidente Prudente (SP). A reforma teve início em janeiro e deveria ter sido entregue no mês de setembro de 2020, mas não foi. Após o atraso na entrega do local aos comerciantes que trabalham no Shopping Popular, a Prefeitura pontuou ao G1 que as obras devem ser concluídas até o fim deste ano.

Apesar de já esperado por boxistas, o atraso nas obras de revitalização trouxe alguns impactos na vida dos trabalhadores.

A situação já estava difícil desde que os comerciantes foram remanejados da Praça da Bandeira, no Centro da cidade, para ocuparem outros locais provisoriamente durante a reforma. A maior parte dos boxistas se instalou no Terminal Urbano, enquanto outra parte foi para um shopping center, ambos também no Centro, alguns comerciantes ainda abriram um negócio próprio e outros passaram a comercializar seus produtos da própria casa.

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Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

De um jeito ou de outro, todos sentiram e ainda sentem os impactos que o atraso nas obras causou.

Diante da situação, o G1 conversou com comerciantes, que contaram um pouco do drama que enfrentam, e falou também com um representante da Prefeitura de Presidente Prudente, que explicou como vai ser a situação no novo Camelódromo após o término das obras (assista à reportagem no vídeo abaixo).

Boxistas falam dos dramas que enfrentam com o atraso das obras no Camelódromo

Boxistas falam dos dramas que enfrentam com o atraso das obras no Camelódromo

‘Ano perdido’

Ataíde Baranek trabalha no Camelódromo de Presidente Prudente há mais de 24 anos — Foto: Aline Costa/G1 3 de 16
Ataíde Baranek trabalha no Camelódromo de Presidente Prudente há mais de 24 anos — Foto: Aline Costa/G1

Ataíde Baranek trabalha no Camelódromo de Presidente Prudente há mais de 24 anos — Foto: Aline Costa/G1

Ataíde Baranek, que trabalha no Camelódromo há mais de 24 anos com a venda de produtos fitoterápicos, ervas medicinais, condimentos e uma diversidade de produtos naturais, disse ao G1 que sair da Praça da Bandeira foi muito difícil para todos os boxistas.

“Para todos nós do Camelódromo, foi difícil, porque, quando nós saímos de lá, que era final de ano, que a gente faturava bem, houve um tempo de praticamente três meses para a gente se adaptar aqui, se acertar aqui”, disse.

O boxista ainda falou sobre todo o processo desde a saída da Praça da Bandeira até a instalação no Terminal Urbano, onde está atualmente.

“Demandava de contêiner, fabricação, enfim, reformar contêiner, isso tudo gastou muito tempo, foi dinheiro e coisa que nós não tínhamos. Então, a gente já entrou aqui com dificuldades, além dos clientes, que vieram pra nós aqui 30% daqueles que frequentavam o Shopping Popular”, ressaltou ao G1.

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Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Com todas as mudanças, vieram também as quedas nas vendas e a pandemia do novo coronavírus.

“Muita queda nas vendas. Em média, 70% das vendas nossas. Nós não obtivemos resultados em 70% dos nossos clientes. A pandemia trouxe o problema de falta de pessoas. Meu comércio ainda foi permitido, pelo fato de ser alimento, mas não tinha gente pra comprar, então, de toda forma me prejudicou, o Camelódromo em cheio, porque ficou parado”, falou Baranek .

Diante da situação difícil, na intenção de vender mais, Baranek contou ao G1 que abriu uma segunda loja, fora do Terminal Urbano, onde paga aluguel.

“Montei a loja no momento que começou a organização de que não podia andar na rua. Está difícil, estou com muita dificuldade, ansioso para voltar ao Camelódromo e trabalhar direitinho. Essa segunda loja foi uma tentativa que não deu certo. Eu não sabia que viria esse vírus, então, eu fiz um contrato, com um aluguel bastante caro, e devido a não ter êxito nas vendas por causa da pandemia, eu entrei em dificuldade, muita dificuldade. Ainda estou lá, mas com a possibilidade grande de fechar”, explicou o boxista.

Depois de todas as batalhas vencidas até aqui, a expectativa do comerciante é apenas uma: voltar ao Camelódromo.

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Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

“Eu quero voltar ao Camelódromo e quero só aquela banquinha, não quero mais ter outros comércios. A minha expectativa lá é de vida, voltar ao Camelódromo para eu conseguir viver, porque, desde então, o que eu tenho, tenho conseguido pagar minhas contas, com muita dificuldade e lá sempre me sobrava, tudo o que eu ganhei foi lá dentro do Camelódromo. Então, é um ano perdido pra mim e acredito que pra muita gente também. A expectativa de voltar lá é recomeçar. A gente parou no tempo, a gente está se batendo pra se manter ativo, porque, se você não se exercita, você se atrofia, então, a gente está com movimento, mas com movimento simplesmente pra não perder a musculatura”, pontuou ao G1.

Com pouco mais de 20 anos trabalhando como boxista do Camelódromo, José Joaquim Pereira Sobrinho contou ao G1 que já trabalhou em diversos segmentos. Atualmente está no ramo das bolsas, com as mais variadas opções.

José Joaquim Pereira Sobrinho é boxista do Camelódromo de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1 6 de 16
José Joaquim Pereira Sobrinho é boxista do Camelódromo de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

José Joaquim Pereira Sobrinho é boxista do Camelódromo de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Lidar com as mudanças impostas pelas obras de revitalização do local onde estava habituado a trabalhar foi muito difícil para o comerciante.

“Muito difícil. Eu passei por seis meses aí de momentos muito difíceis. Eu atrasei todas as minhas contas, deixei de pagar tudo, deixei de pagar conta de luz. Fico até emocionado, sabe. Deixei de pagar água, IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano], os alvarás dos boxes. A minha sorte foi a minha família que me ajudou. Minha família que eu falo é o meu sogro, que é a única família que a gente tem aqui em Prudente”, falou Sobrinho.

O reflexo nas vendas, depois da saída da Praça da Bandeira, foi negativo.

“As nossas vendas zeraram. Chegou a zero. Fazendo uma relação, um levantamento do que nós vendíamos no Camelódromo e depois que retirou nós e fechou o Camelódromo, nossa venda zerou, nós ficamos sem vender. Por quê? Porque nós ficamos sem lugar fixo, a Prefeitura teve a maior dificuldade de arrumar um local para nos colocar, nos alojar. Arrumou várias opções, mas não deram certo. Por último de tudo, em último caso, foi duro de chegar a esse consenso, arrumou o Terminal Urbano. Nossos clientes ficaram rodando e não nos encontravam, por isso nós ficamos sem vender, por isso que as vendas zeraram. Por isso que nós passamos por toda essa dificuldade”, disse o boxista ao G1.

E ainda, depois da retirada do Camelódromo, o comerciante que alugou um espaço próprio para trabalhar teve de enfrentar a pandemia de coronavírus.

“Aí o povão ficou em casa, parou de circular, ninguém podia sair. Veio tudo de uma vez. As dificuldades foram muito grandes. Agora que a gente está começando a se acertar devagarinho”, falou.

Sobrinho disse ao G1 que nunca tinha pagado aluguel para trabalhar. Onde ele se instalou, o valor mensal é de mais de R$ 2 mil.

José Joaquim Pereira Sobrinho trabalha com o ramo de bolsas — Foto: Aline Costa/G1 7 de 16
José Joaquim Pereira Sobrinho trabalha com o ramo de bolsas — Foto: Aline Costa/G1

José Joaquim Pereira Sobrinho trabalha com o ramo de bolsas — Foto: Aline Costa/G1

“Não é pouco, não é um valor baixo. Fora a despesa de IPTU do prédio, água, luz. Trabalhamos só com a família, não tenho condições de colocar funcionário. Então, isso aí se tornou muito difícil, a gente passar a pagar aluguel. Agora que está começando a engrenar nas vendas, porque eu nem o aluguel estava conseguindo pagar”, contou.

Hoje, a maior vontade de Sobrinho é retornar à Praça da Bandeira. Enquanto as coisas não retornam ao que eram antes, o que fica são a saudade e o desejo de voltar ao Camelódromo.

“A gente sente muita falta. A saudade do Camelódromo é grande, né. Porque lá é uma vida inteira, 22 anos trabalhando ali. Eu criei meus filhos trabalhando lá. O Camelódromo é só saudade. Nós temos muitas recordações de lá e pretendemos voltar. A nossa expectativa é grande. E o dia que fizerem os boxes lá, que concluírem lá a reforma, vamos voltar pra lá sim, se Deus quiser”, concluiu o boxista ao G1.

Centro de compras da região

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1 8 de 16
Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

O G1 conversou ainda com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp), Carlos Alberto da Silva Corrêa, que falou sobre o funcionamento do novo Camelódromo.

“No momento em que ficarmos liberados, em que formos liberados, que forem liberadas as instalações, obviamente com o término das obras, aí sim será o momento do retorno. Lógico que nós não vamos esperar terminar toda a obra pra poder fazer o que tem que ser feito. Conforme for terminando, a gente tendo um prazo um pouco mais perto, agora não porque realmente não se sabe se vai terminar no final de novembro, ou se vai terminar na primeira quinzena de dezembro. Então, a gente tem que aguardar mais um pouco, mas aí no momento certo, acho que mais uns 40 dias, talvez, se for tudo dentro da normalidade, a gente já vai poder ver quando que é que vão ser entregues essas instalações. Aí nós vamos começar a fazer um trabalho com os boxistas para esse retorno”, explicou Corrêa.

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Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

O secretário ainda ressaltou ao G1 que cada boxista vai ter direito a um boxe.

“São 240 boxes que vão ser construídos, porque existe uma sentença judicial, uma determinação judicial de que lá pode ter até 240 boxes. Então, nós já fizemos um recadastramento, esse recadastramento tem os 240 e tem mais uns 12, 13 da parte de alimentação, que são outros boxes, fora desses. E que tudo isso está na mão do Ministério Público, então, somente aqueles que fizeram o recadastramento, num número de 240, somente estes terão retorno ao Camelódromo. Cada um com o seu boxe”, acrescentou.

Corrêa ainda falou que no recadastramento foram passadas todas as informações dos boxistas para o Ministério Público. Segundo o secretário, o Ministério Público, por sua vez, teve várias denúncias de boxistas que tinham mais de um boxe.

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Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

“O Ministério Público tem a relação de todo o recadastramento que foi feito, ou seja, cada um chegou lá para fazer o recadastramento e disse que ele era o dono do boxe, então o boxe vai ser daquela pessoa que fez o recadastramento. No entanto, o Ministério Público tem também a relação das denúncias que foram feitas. Obviamente, e eu não tenho dúvidas disso, que o órgão vai fazer um cruzamento de dados entre as informações que ele tem e as informações que aquelas pessoas fizeram no recadastramento. Então, se tiver tudo certinho, tudo tranquilo, os 240 voltarão, cada um para o seu boxe. Uma vez apurado pelo Ministério Público e de fato havendo a incorreção, é lógico que vão ser tomadas as providências, tanto pelo Ministério Público e tanto também pelo Poder Público, de que só realmente voltem para o Camelódromo aqueles boxistas que tiverem um boxe somente”, ressaltou ao G1.

Diante da linha de cruzamento de dados que vai ser feita pelo Ministério Público, o secretário ainda contou ao G1 que os boxes que não forem ocupados com o retorno dos comerciantes serão levados a licitação pública, na qual, todos aqueles que quiserem um boxe no Camelódromo, poderão participar de um processo licitatório.

Com o retorno dos trabalhadores aos boxes na Praça da Bandeira, todos irão pagar aluguel, conforme disse o secretário ao G1.

“Todos vão pagar aluguel. Todos. Esses que têm o direito de voltar e aqueles que virão possivelmente através de uma licitação. O valor não está definido, mas já está sendo estudado. Os critérios são, por exemplo, os valores que são pagos de aluguel em torno da Praça da Bandeira. Há uma pesquisa de mercado, então, ali, quanto que é o aluguel que é praticado, quais que são os valores. A localização também é um critério”, acrescentou.

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1 11 de 16
Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

Ainda conforme explicou Corrêa ao G1, todos os comerciantes irão pagar o mesmo valor.

“Esse dinheiro vai lógico para os cofres do município, fazer a manutenção e até o retorno, além da manutenção, pra ver um retorno do dinheiro que foi investido hoje no Camelódromo”, disse.

Para os trabalhadores, o secretário falou ao G1 que podem esperar um dos maiores centros de compras da região de Presidente Prudente.

“Eu não tenho dúvida nenhuma de que será um ponto de referência para o comércio e que vai voltar a movimentar, porque isso foi sentido pelo comércio também, afetou ao redor. Porque quantas mil pessoas passavam por ali e que deixaram de passar? Quantas pessoas que iam até o Camelódromo procurar um determinado objeto e encontravam no caminho até o Camelódromo, ou na volta? Então, o movimento foi sentido também. Sem dúvida nenhuma, será mais um dos vários cartões-postais que Presidente Prudente tem, eu não tenho dúvidas”, ressaltou o secretário ao G1.

Mais de R$ 4 milhões

Ainda sobre as obras do Camelódromo, a Prefeitura assinou um contrato de mais de R$ 1 milhão com a empresa Center Serv Serviços de Locação de Mão de Obras Eireli, com sede em São Luís (MA), para a construção de módulos de boxes de alvenaria no Shopping Popular. O contrato foi assinado no dia 22 de outubro.

Em nota ao G1, o Poder Executivo informou que, na manhã do dia 22 de outubro, representantes da Center Serv já estiveram no local da construção dos boxes, na Praça da Bandeira, para conferir onde será instalado o canteiro de obras, para que não haja atrito com a Spalla Engenharia Eireli, de São Paulo (SP), outra empreiteira que também atua nos trabalhos de revitalização do Camelódromo.

A Prefeitura ainda revelou ao G1 que, nesta quarta-feira (28), será expedida a ordem de serviços e a Center Serv dará início à construção dos 216 boxes, que deverão ser entregues em dezembro deste ano.

O contrato da Prefeitura de Presidente Prudente com a empresa Center Serv Serviços de Locação de Mão de Obras Eireli tem o valor de R$ 1.023.486,23 e prevê a construção de módulos de boxes no Camelódromo.

Segundo a Prefeitura, o prazo para a conclusão dos boxes de alvenaria contratados junto à Center Serv termina em dezembro deste ano, “quando também há a previsão de entrega da obra”.

Os outros 40 boxes que também integram o projeto de revitalização do Camelódromo já foram construídos pela própria Prefeitura, segundo o Executivo.

Prefeitura

O G1 também solicitou à Prefeitura de Presidente Prudente um posicionamento sobre o prazo de entrega das obras de revitalização do Camelódromo, sobre as atuais condições das obras e a respeito do valor estimado para a finalização da reforma.

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1 12 de 16
Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

Obras no Camelódromo de Presidente Prudente devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Prefeitura — Foto: Aline Costa/G1

O Poder Executivo informou ao G1 que as obras se concentram na conclusão da estrutura metálica que dará sustentação à cobertura dos boxes. Paralelamente, nos próximos dias deve ser iniciada a instalação dos novos boxes, que serão construídos por uma empresa licitada.

A Prefeitura ainda ressaltou que a previsão é de que o novo Camelódromo seja inaugurado até o fim deste ano.

“R$ 2.956.042,05 é o valor original do contrato, proveniente de financiamento (Finisa). Soma-se a esse valor um aditamento de R$ 356 mil, devido à necessidade de aumentar a área de boxes a ser coberta, já que, com o aumento da área da cobertura, foi necessário adquirir mais pisos, tintas, estruturas metálicas, entre outros itens”, disse o Poder Executivo ao G1.

Paralelamente, houve uma outra licitação que resultou na contratação da Center Serv no valor de R$ 1.023.486,23 para a construção de 216 boxes de alvenaria. Além disso, a própria Prefeitura já construiu 40 boxes.

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Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

Maior parte dos boxistas está instalada no Terminal Urbano de Presidente Prudente — Foto: Aline Costa/G1

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CAMELÓDROMO DE PRESIDENTE PRUDENTE

By Midia ABC

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