Academia de Suzano fez adaptações no espaço e ainda recebe sanitização especial para a segurança dos alunos. Igreja também adotou várias medidas para a realização das missas. Estabelecimentos redobram cuidados com higiene para evitar proliferação da Covid-19
O Alto Tietê entrou, nesta segunda-feira (24), na sétima semana da fase amarela do Plano São Paulo. De julho até aqui, vários serviços e atividades voltaram a funcionar na região e, com essa retomada, é preciso atenção para não deixar de lado o distanciamento social.
Além disso, com a maior circulação de pessoas nos lugares que reabriram, os cuidados com a higiene e a limpeza precisam ser redobrados. É o que tem acontecido em ambientes como academias e igrejas no Alto Tietê.
Em uma academia de Suzano, no horário perto das 19h, o espaço ainda estava cheio antes da pandemia. Agora, o local conta com bem menos pessoas nesse período.
“Caiu muito o movimento, justamente pelo medo das pessoas de retornar às atividades. Antes da pandemia, costumávamos atender de 90 a 100 pessoas no período da manhã. No período da tarde para a noite, em torno de 120 pessoas. Hoje isso não acontece”, disse o professor de educação física Felipe Benite.
E os reflexos da pandemia vão além da queda no movimento. Por lá, para onde se olha existem mudanças, a começar pelo espaço, que foi modificado por causa da pandemia. Uma forma de evitar que as pessoas fiquem muito próximas, diminuindo o risco de contaminação.
“Antigamente nós dividíamos o setor por área de peso livre, maquinário e setor de cárdio. Hoje tivemos que fazer algumas adaptações por conta do espaçamento, justamente para atender todos os protocolos de saúde e segurança”.
Academia de Suzano fez adaptações para a segurança dos alunos
Reprodução/TV Diário
Na academia, as atividades voltaram em julho, com a reclassificação da região para a fase amarela do Plano São Paulo. Mas, por enquanto, algumas aulas, como aquelas feitas em grupo, ainda não estão sendo realizadas presencialmente. Apenas pela internet. Mesmo os treinos individuais, que são liberados presencialmente, sofreram várias mudanças.
No local, todo cuidado é pouco para garantir que ninguém vai se contaminar. É possível perceber isso, por exemplo, na piscina. As aulas de natação só foram liberadas porque a água recebe um tratamento à base de ozônio e de cloro. Em quantidades que não representam risco para a saúde, os produtos ajudam a eliminar o vírus e garantem mais segurança aos alunos. Além disso, todo o ambiente da academia recebe uma sanitização especial.
“Sanitização de ambientes se dá pela aplicação de produtos registrados na Anvisa que têm ação bactericida, fungicida e virucida. A aplicação ocorre por um equipamento de nebulização, que gera micropartículas. Essas partículas se espalham pelo ambiente e formam uma camada protetora em toda a superfície de paredes, mesas, de todo equipamento que estiver no local. A aplicação se dá a cada sete dias, e ele atua inativando esses micro-organismos, rompendo estruturas moleculares e trazendo a morte do vírus, da bactéria ou dos fundos”, explicou o químico Wellington Pereira.
Além das academias, outro ambiente que também tem recebido as pessoas com atenção redobrada são as igrejas. Em uma, no centro de Suzano, já na entrada tem um tapete sanitizador.
No local, os bancos receberam marcações sinalizando onde os fiéis podem se sentar. Tudo pra evitar aglomerações.
“A capacidade dela é para 700 pessoas. Hoje, estamos recebendo uma média de 160 pessoas. Durante a semana, é bem menos. As próprias pessoas já tomam muito cuidado de onde se sentar. Quando vêm em um mesmo carro, se aproximam dos próprios familiares. Graças a Deus as pessoas estão sendo bem conscientes para a participação nas missas”, disse o padre Cláudio Taciano da Silva Querino.
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