Andrea Matarazzo promete melhorar condições de albergues e acolher famílias através de parceria com organizações sociais

Candidato do PSD à Prefeitura de São Paulo também afirmou que pretende organizar trabalho de ambulantes em áreas exclusivas, como os shoppings populares. Andrea Matarazzo fez campanha no centro da capital
O candidato do PSD à Prefeitura de São Paulo, Andrea Matarazzo, afirmou nesta segunda-feira (26) que pretende melhorar as condições dos albergues que acolhem moradores de rua na cidade, em parceria com organizações sociais.
“O que nós precisamos é justamente acolher esse pessoal [moradores de rua]. O que está com problema de desemprego, durante o dia fazer os cursos de ressocialização, recapacitação para abrir uma porta de saída futura pra eles. Quem pode fazer isso? Entidades da sociedade civil organizada, as igrejas, por exemplo, que têm os espaços e têm o pessoal vocacionado”, afirmou.
Matarazzo também sugeriu parceria com universidades para tratamento de dependentes químicos nos locais.
“O pessoal que tem transtorno mental e dependência química precisa do tratamento especializado, e aí com convênios com universidades, no caso, a Unifesp é especializada nisso. E com o IPQ, que é o instituto de psiquiatria do HC, que é espetacular. E convênio também com o governo do estado. Nós não podemos tratar coisas diferentes de forma igual. No período da noite, adequar os albergues à realidade atual: você tem muitas famílias nas ruas e você não pode separá-las. Portanto, precisa de albergues de melhor qualidade e adequados pra essa realidade.”
Em agenda de campanha no Centro, o candidato fez selfie com um entregador na Praça da Sé, cumprimentou comerciantes na Rua Direita e posou para fotos em frente ao prédio da Prefeitura, no Viaduto do Chá.
Matarazzo também falou sobre sua proposta para organizar o trabalho dos ambulantes em áreas exclusivas, como shoppings populares.
“Em locais adequados para eles, como nós tínhamos feito. Shoppings populares, isso é uma coisa. Outra coisa: separar o ambulante que vende produto daquele que é a máquina de distribuição do crime organizado, que são os que vendem carga roubada, pirataria e contrabando. Então para aqueles que vendem produção feita por eles mesmos ou comprada: ter os locais adequados pra isso onde eles não concorram com o comércio formal para não gerar mais desemprego”, declarou o candidato.
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