Após queda na quarentena, registros de estupro voltam a subir no Alto Tietê em julho


Na comparação do mesmo mês e 2019 e 2020, a elevação foi de 38,8%. Mogi das Cruzes foi a cidade que registrou mais estupros em julho, com 17
Maiara Barbosa/G1
Após registrar queda no início da pandemia do novo coronavírus, os registros policiais de estupro voltaram a subir no mês de julho deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O total passou de 36 para 50, o que representa 38,8%, segundo o balanço da criminalidade divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
A redução anterior, porém, segundo a delegada Silmara Marcelino, de Suzano, não apontava uma redução real. Para ela, os estupros decorrentes da violência familiar continuaram ocorrendo, mas as vítimas deixaram de denunciar por estarem isoladas com seus agressores ou com medo da Covid-19.
No último mês de julho houve uma redução de 40% nos homicídios dolosos (com intenção), de cinco para três. Ainda nos crimes contra a vida, os latrocínios caíram de dois para zero. Na contramão, a lesão corporal dolosa aumentou em 16,6%, de 288 para 336.
O trânsito das dez cidades da região também foi menos violento em julho deste ano. Os homicídios culposos (sem intenção) por acidente de trânsito caíram 33,3%, de 12 para 8.
As lesões corporais provocadas em choques e colisões nas ruas também foram 26% menor, de 96 em julho do ano passado para 71 no mesmo mês deste ano.
Os roubos e furtos caíram ou se mantiveram no período. Na categoria em geral, que abrange desde um celular até uma residência, caíram 8% e nos outros de 781 para 717. Os furtos de 945 para 801, uma redução de 15,2%.
Quando o produto foi um veículo, os roubos se mantiveram em 173, na comparação de julho de 2019 e 2020. Já os furtos despencaram em 24%, de 231 para 175.
No período, o roubo de carga foi 13% maior, de 22 para 25 registros policiais.

By Midia ABC

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