CMN facilita renegociação de dívidas por instituições financeiras

SÃO PAULO – O Conselho Monetário Nacional (CMN) permitiu que as instituições financeiras reclassifiquem as operações renegociadas entre 1º de março a 30 de setembro de 2020 para o nível de risco que estavam classificadas em fevereiro de 2020 – antes do início dos efeitos econômicos das medidas de combate à Covid-19.

A medida tem objetivo de “evitar o aumento no volume de provisão para perdas em créditos economicamente viáveis, mas que, em decorrência da crise da Covid-19, tenham entrado em atraso, inclusive por dificuldades operacionais na renegociação dessas operações”, diz nota assinada por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

De acordo com o CMN, o aumento da provisão impacta a oferta de crédito e, consequentemente, o consumo e a renda, o que agrava ainda mais a crise gerada pela pandemia. “Isso acontece porque as despesas com provisionamento reduzem o patrimônio de referência necessário para fazer frente ao risco das operações assumidas, limitando assim a capacidade da instituição assumir novos riscos e, consequentemente, conceder novos empréstimos”, diz a nota.

Operações que já estavam com atraso igual ou superior a 15 dias no dia 29 de fevereiro não serão impactadas, assim como “operações com evidências de que a contraparte não conseguirá honrar a obrigação nas condições pactuadas na renegociação”, para não prejudicar em demasia os credores.

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By Ellena Gomes

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