Comerciantes de São Carlos têm mais gastos com as medidas de higiene contra o novo coronavírus

Álcool em gel e custos com limpeza entraram para o orçamento dos empresários. Medidas são necessárias para evitar a contaminação. A cidade tem 1.930 casos da doença, sendo 33 mortes. Retomada gradual do comércio exige adequação e manutenção dos estabelecimentos
Com a retomada gradual do comércio não essencial em São Carlos (SP), muitos empresários tiveram que aumentar os gastos para adequação às medidas de higiene nos estabelecimentos.
Os custos são necessários para conter a contaminação pelo novo coronavírus. A cidade tem 1.930 casos da doença, sendo 33 mortes.
A cidade está na fase amarela do Plano São Paulo, que permite flexibilizações.
Mais álcool em gel
No café/bar do comerciante Bruno Catarino houve reforço no estoque de álcool em gel. Podendo funcionar seis horas por dia, ele teve que separar parte do orçamento com os gastos extras por conta da pandemia.
Comerciante teve que gastar para se adequar às medidas de higiene em São Carlos
Marlon Tavoni/EPTV
“Nesse retorno a gente investiu em álcool gel, luvas, proteção para caixa. Isso traz um gasto maior e mensal recorrente, mas para retomar tem que investir, então a gente faz com segurança”, disse.
Ele ia inaugurar o local um pouco depois da quarentena ser anunciada, mas precisou adiar algumas vezes. “Nós estamos com 5 ou 6 meses de adiamento e na fase amarela conseguimos retomar a operação, limitados, mas retomamos”, disse.
Higienização de produtos
Em uma loja de cestas de café da manhã, a comerciante Fabiana dos Santos de Oliveira também está gastando mais com álcool em gel para os funcionários e clientes. Ela também usa para higienizar os produtos que vende.
A comerciante Fabiana dos Santos de Oliveira deixa tudo higienizado em São Carlos
Marlon Tavoni/EPTV
“A gente está gastando em média de R$ 80 a R$ 100 com esses materiais, porque tem produto para limpar a loja”, explicou.
Diarista em academia
O dono de academia Daniel Carneiro da Silva teve que refazer as contas por conta da diarista para higienizar os equipamentos com mais frequência.
“Estamos tendo um gasto de R$ 330 com a funcionária da limpeza para manter os aparelhos higienizados de uma em uma hora para atender os alunos. Não dá pra reclamar porque a gente queria trabalhar e ficou 4 meses parado. Deu uma queda muito boa e agora que a gente tá podendo retomar as atividades”, destacou Silva.
Academia gasta com diarista para manter a higiene em São Carlos
Marlon Tavoni/EPTV
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