Covid-19: Campinas autoriza retomada das cirurgias eletivas nas redes pública e particular a partir de 30 de julho

Anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (29) em transmissão ao vivo. Maior gargalo no setor é de procedimentos ortopédicos. Agendamentos seguirão critérios dos médicos responsáveis. Campinas autoriza cirurgias eletivas a partir de 30 de julho
Reprodução/EPTV
A Prefeitura de Campinas (SP) anunciou nesta quarta-feira (29) que volta a autorizar as cirurgias eletivas nas redes pública e particular a partir desta quinta-feira (30). A decisão de agendar os procedimentos caberá a cada médico responsável, informou o secretário de Saúde, Carmino de Souza, em transmissão ao vivo.
A mudança será publicada em decreto no Diário Oficial do município nesta quinta. Segundo a Secretaria de Saúde, o maior gargalo de procedimentos que deixaram de ser feitos na quarentena da Covid-19 está na especialidade de ortopedia.
O decreto também prorrogará a quarentena até 10 de agosto em Campinas.
Nesta quarta, a cidade confirmou mais 16 mortes por Covid-19, totalizando 682 óbitos. O número de casos segue aumentando, já são 16.965.
Suspensas há quatro meses
As cirurgias estavam suspensas na rede pública desde meados de março, no início da pandemia do novo coronavírus. Já na rede particular, a determinação ocorreu mais recentemente, no dia 19 de junho.
“Não é que vamos a partir de amanhã [30 de julho] operar todo mundo. A medida foi tomada no sentido de preservar leitos para pacientes com Covid, e hoje temos uma certa acomodação, tanto em leitos de retaguarda, como inclusive para UTI. A gente vem melhorando dia a dia, a taxa de ocupação vem caindo. A ideia é que a gente possa usar leitos para cuidar de outras coisas”, explica Souza.
Em transmissão ao vivo, o prefeito Jonas Donizette não soube informar uma estimativa do número de cirurgias que deixaram de ser realizadas no período.
Carmino de Souza esclareceu que a retomada das cirurgias foi um pedido dos hospitais, e com a mudança, contratos de saúde e cumprimentos de prazos exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também passam a ser retomados.
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