Criminosos atiram em frente à casa de PM no litoral de SP; carro é identificado e suspeito é preso

Câmera de monitoramento registrou o carro passando duas vezes no local do disparo em Mongaguá (SP). Um suspeito foi preso na manhã desta segunda-feira (11) em Praia Grande.

Um homem de 46 anos foi preso, na manhã desta segunda-feira (11), no bairro Nova Mirim, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele estava dirigindo um veículo utilizado em um atentado contra um policial militar na cidade vizinha Mongaguá. Vários tiros foram efetuados em frente à casa do PM. Imagens obtidas pelo g1 mostram o carro passando duas vezes no local do disparo (veja acima).

Segundo o boletim de ocorrência (BO), policiais militares foram acionados para a ocorrência de disparo de arma de fogo por volta das 23h de domingo (10), no bairro Balneário Anchieta, em Mongaguá.

O disparo atingiu uma coluna frontal do piso superior da casa de uma mulher. Um policial militar, de 40 anos, que mora ao lado do imóvel atingido, disse que saiu à rua e observou, ao menos, dois indivíduos fugindo em um carro preto.

Ainda de acordo com o registro policial, não houve vítimas do disparo, apenas o dano material no imóvel. A perícia do Instituto de Criminalística (IC) foi acionada e recolheu um projetil deformado no quintal da casa.

Prisão do suspeito
Um veículo envolvido no atentado foi abordado e o motorista foi preso, por volta das 5h desta segunda-feira, no Km 290 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-055), em Praia Grande.

Segundo apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, a Polícia Militar apreendeu com o suspeito um revólver calibre 38 com oito munições, sendo que nenhuma estava deflagrada. O homem negou envolvimento na ação.

O veículo utilizado pelo homem foi identificado por câmera de monitoramento e apreendido. Para a Polícia Civil, os criminosos tinham a intenção de disparar contra a casa do policial militar, no entanto, acertaram a casa vizinha.

A primeira ocorrência foi registrada na Delegacia Sede de Mongaguá como disparo de arma de fogo. Já o desfecho, como porte ilegal de arma e disparo, na Central de Polícia Judiciária (CPJ).

 

By Ellena Gomes

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