Demissões desaceleram, mas Ribeirão Preto fecha 1º semestre de 2020 com 8,1 mil vagas perdidas


Resultado representa quase o quádruplo de oportunidades criadas no mesmo período em 2019. Segundo Ministério da Economia, serviços e comércio tiveram os piores desempenhos. Comércio de Ribeirão Preto: em fase 2 do Plano SP, cidade não pode permitir funcionamento de serviços não essenciais
Reprodução/EPTV
Ribeirão Preto (SP) fechou o primeiro semestre de 2020 com 8.124 vagas de trabalho a menos em sua economia, segundo números divulgados nesta terça-feira (28) pelo governo federal.
Apesar de uma desaceleração nas demissões entre maio e junho, o déficit acumulado, em meio à pandemia do novo coronavírus e às restrições do Plano São Paulo, representa quase o quádruplo de postos com carteira assinada que foram criados um ano antes no mesmo período, de 2.153.
Diretamente afetados pelas medidas de isolamento social, os setores de serviços e comércio foram os mais prejudicados nos últimos seis meses, respectivamente com 4.319 e 3.437 empregos a menos.
A indústria perdeu 492 postos. Agropecuária e construção, por outro lado, fecharam o semestre com saldos de 55 e 69 vagas.
Depois de resultados positivos em janeiro e fevereiro, a economia de Ribeirão Preto começou a sentir os efeitos da pandemia a partir de março, quando foram fechados 1.668 oportunidades de trabalho, e atingiu seu pior patamar de demissões em abril, quando houve 5.330 mais demissões do que admissões.
Em maio, o déficit caiu pela metade e, em junho, a cidade ainda terminou no negativo, mas com o melhor resultado dentro do período da pandemia. Foram 245 vagas fechadas, número melhor inclusive que o registrado em junho de 2019, quando o déficit foi 14% maior.
A menor diferença foi resultante de um maior número de contratações – 5.175 contra 3.708 em maio – e de uma contenção nas demissões, que totalizaram 5.420 – em maio foram 6.356.
Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca

By Midia ABC

Veja Também!