Exame de DNA confirma que corpo carbonizado em carro era de professora de São José


Docente foi encontrada completamente queimada dentro de um carro em São Paulo. Priscila foi encontrada morta dentro de carro na capital
Arquivo Pessoal
Um exame de DNA confirmou que o corpo encontrado carbonizado dentro de um carro, em São Paulo, era da professora Priscila Gonçalves Almeida da Silva, de 28 anos, de São José dos Campos.
O G1 apurou que o resultado do exame saiu na última semana. O ex-marido dela está preso desde agosto, suspeito de ter cometido o crime, em julho. O homem nega ter sido o responsável pela morte, mas evidências ligam ele ao crime (leia mais abaixo).
Priscila saiu de casa em São José dos Campos no dia 17 de julho para fazer compras em um supermercado próximo de onde morava com os dois filhos. Segundo a família, ela deixou o imóvel no fim da tarde e não deu mais notícias.
Por volta de meia-noite, estranhando a falta de notícias, o irmão acionou a polícia e família começou as buscas por ela. O pai de Priscila, Rodolfo da Cruz, encontrou um registro do carro dela passando por um radar na capital.
Na manhã seguinte, policiais encontraram o veículo em uma estrada no bairro Jardim Ângela, zona sul da capital. O carro estava completamente queimado e o corpo de Priscila estava no banco de trás.
Não foi possível fazer o reconhecimento visual da vítima ou por arcada dentária devido ao estado do dano causado pelo fogo. Por isso, foi pedido a realização de um exame de DNA.
Crime passional
A polícia trabalha com a hipótese de crime passional. Priscila foi casada por oito anos com ex-companheiro, de 34 anos. Com ele teve dois filhos, de seis e nove anos. Ela havia se separado um mês antes do crime e, segundo a família, ele não aceitava a separação.
O o pai de Priscila entrou com uma ação de emancipação de tutela na Justiça pedindo a guarda dos netos. A família organizou um ato em memória de Priscila e um protesto contra o feminicídio.
Evidências
De acordo com a Polícia Civil, após ser preso ele alegou em depoimento que não sabia como o crime aconteceu. Ele disse à delegada do caso que parou na estrada e que a ex-esposa saiu com o carro. Porém, ele não soube explicar como o telefone dele foi encontrado a seis quilômetros do veículo carbonizado.
Outro indício que liga ele ao crime foram cervejas de uma marca específica – encontradas na casa dele e também na cena do crime.

By Midia ABC

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