
A Justiça de São Paulo determinou que as manifestações pró e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro não aconteçam na mesma data. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (5), pelo juiz Rodrigo Galvão Medina, após pedido do governo do Estado.
Os dois protestos estavam previstos para acontecer na capital do estado no domingo (7). O objetivo da determinação é evitar novos confrontos como os que ocorreram no último domingo (31), quando grupos favoráveis e contrários a Jair Bolsonaro entraram em confronto na Avenida Paulista e a polícia teve de intervir, utilizando bombas de gás.
Antes da determinação da Justiça, os organizadores de ambos os lados tinham se encontrado, a pedido da Polícia Militar e do Ministério Público, para entrarem num consenso. No entanto, nenhum acordo foi firmado.
O coronel da PM, Alexandre Gasparian, disse que a finalidade da reunião era evitar o que aconteceu na última semana.
O Major Costa e Silva, que está sempre presente nas manifestações pró-governo, explicou porque é não é a favor de protestos de grupos contrários no mesmo dia. Ao mesmo tempo, na reunião, Guilherme Simoes, coordenador da frente Povo Sem Medo garantiu que o objetivo dos protestos não é causar conflitos.
Nesta sexta-feira (5), o presidente Jair Bolsoaro reiterou o pedido para que os apoiadores do governo fiquem em casa. Ele cobrou eficiência da Polícia Militar e sugeriu o uso da Força Nacional em manifestações que se denominam antifascistas caso as leis sejam infringidas.
*Com informações da repórter Camila Yunes