Segundo a Justiça, o médico José Maria Lopes, preso em Itápolis (SP), cumpria pena em regime aberto; defesa vai recorrer e diz que ele cumpria serviços comunitários.
O médico José Maria Lopes, que trabalha em Itápolis (SP), foi preso na tarde desta quarta-feira (27) pela Polícia Civil por descumprir obrigação imposta pela Justiça por conta de uma condenação criminal.
O médico foi condenado pela Justiça por estelionato, sob acusação de cobrar consultas de pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O nome dele também apareceu em investigação sobre a morte de gêmeas por suposta negligência pratica na Santa Casa da cidade, em 2017. Na época, o médico negou responsabilidade nesse caso.
Segundo a polícia, José Maria Lopes já vinha cumprindo a pena em regime aberto pela condenação por estelionato e prestava serviços à comunidade.
No entanto, há alguns meses, Lopes teria deixado de prestar os serviços e a Justiça reverteu a sentença em prisão no regime semiaberto. A pena é de quatro anos e um mês.
O médico foi levado para a cadeia de Santa Ernestina, onde aguarda uma vaga no sistema penitenciário semiaberto.
O advogado de defesa do médico, Ubaldo José Massari Júnior, disse por telefone ao G1 que enviou um pedido de reconciliação à Justiça na quinta-feira (28), com documentos que provariam que a prestação de serviço estava sendo cumprida.
Segundo o advogado, essa é a maneira mais rápida para tentar a liberdade do médico. Se o juiz não aceitar, Ubaldo confirmou que vai entrar com um recurso.