Morre aos 39 anos ex-funcionário acusado de desviar mais de R$ 1 milhão da Prefeitura de Mogi


José Luiz Jurioli Filho chegou a ser preso em outubro do ano passado em um desdobramento da investigação. Segundo a Secretaria de Saúde de Mogi, ele não resistiu a um infarto. José Luiz Jurioli Filho foi preso em Mogi das Cruzes por suspeita de desviar dinheiro da Prefeitura
Reprodução/TV Diário
Morreu nesta quarta-feira (12), vítima de um infarto o ex-chefe de divisão da Prefeitura de Mogi das Cruzes, José Luiz Jurioli Filho. Em outubro do ano passado ele foi preso por suspeita de desviar mais de R$ 1 milhão da administração municipal.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Jurioli Filho infartou e foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rodeio, onde chegou com vida e morreu. O G1 tenta contato com a defesa de Jurioli Filho.
Segundo a denúncia feita pela Prefeitura ao Ministério Público (MP), em outubro do ano passado, o então chefe de divisão da folha de pagamento adulterava dados do sistema e transferia dinheiro da administração municipal para sua conta pessoal desde 2017.
No mesmo mês, ele foi afastado do cargo sem remuneração e preso por uma decisão do juiz Freddy Lourenço Ruiz Costa. No texto, ele cita que que na denúncia apresentada à Justiça, o MP constatou que entre os meses de outubro de 2017 e 2019, Jurioli desviou valores para si, inseriu dados falsos no sistema informatizado e bancos de dados da Prefeitura de Mogi das Cruzes.
Em 29 de maio deste ano, por conta do processo administrativo que tramitava, o chefe de divisão foi exonerado a bem do serviço público.
Em nota, a Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que, a respeito do falecimento de José Luiz Jurioli Filho, lamenta o ocorrido e presta condolências a todos os seus familiares. A Administração reafirmou ainda que, desde outubro do ano passado, quando surgiram suspeitas a respeito de uma possível fraude por ele cometida na folha de pagamentos, afastou imediatamente o então colaborador de suas funções e tomou todas as providências para que a apuração dos fatos se desse nas três esferas – administrativa, penal e cível.
“A Administração abriu um processo administrativo disciplinar, fez representação no Ministério Público e propôs ação de improbidade administrativa. No que se refere à esfera administrativa, o processo foi concluído, com aplicação de penalidade de demissão a bem do serviço público”, destacou o texto.
O G1 solicitou informações do inquérito policial à Secretaria de Segurança Pública (SSP) e do andamento de um possível processo no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) e em que data ele foi colocado em liberdade.

By Midia ABC

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