Apesar da manutenção nessa etapa, não há flexibilização de outras atividades. Caso na próxima sexta-feira a região seja mantida na fase amarela, poderá reabrir o setor cultural, como cinemas, museus e teatros. Atualização do Plano São Paulo nesta sexta-feira (31 de julho).
Divulgação/Governo de SP
O Centro de Contingência do Coronavírus no Estado de São Paulo manteve o Alto Tietê pela terceira semana seguida na fase amarela do Plano SP, que rege a reabertura gradual da economia ainda durante a quarentena de prevenção ao novo coronavírus. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (31).
A região havia avançado à fase amarela na atualização do dia 10 de julho. Antes disso, estava classificada na fase laranja. Por enquanto, estão mantidas as atividades que já estavam funcionando. Com 21 dias nessa etapa, não há flexibilização.
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Caso na semana que vem o Alto Tietê continue na fase atual do Plano SP, completará 28 dias, e então será permitida a reabertura de atividades culturais, eventos e convenções com público, tais como museus, galerias, acervos, centros culturais e bibliotecas, cinemas, teatros, salas de espetáculos e eventos culturais com público sentado e lugar marcado, com restrições e a adoção de protocolos de segurança.
A mudança havia permitido a reabertura, com restrições, de bares, restaurantes e similares para consumo local, salões de beleza e academias, além de uma maior flexibilização do comércio, que já estava em funcionamento na fase laranja.
O avanço à fase amarela havia possibilitado a retomada de:
bares, restaurantes e similares para consumo local, com ocupação máxima de 40% da capacidade dos assentos, funcionamento máximo por seis horas diárias, até as 17h, em ambientes abertos ou ventilados, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor;
salões de beleza, com ocupação máxima de 40% da capacidade, funcionamento máximo por seis horas diárias, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor;
academias, com ocupação máxima de 30% da capacidade, funcionamento máximo por seis horas diárias, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor. No caso das academias, devem ocorrer apenas atividades individuais, com agendamento prévio para os clientes, os equipamentos devem ser limpos ao menos três vezes ao dia, e o uso dos chuveiros dos vestiários precisam ser suspensos, mantendo apenas banheiros abertos
shoppings centers, galerias e estabelecimentos congêneres, com capacidade limitada a 40%, horário reduzido de seis horas e adoção dos protocolos padrões e setoriais específicos;
comércio, com capacidade limitada a 40%, horário reduzido de seis horas e adoção dos protocolos padrões e setoriais específicos;
serviços, com capacidade limitada a 40%, horário reduzido de seis horas e adoção dos protocolos padrões e setoriais específicos.
Após 15 dias na fase amarela:
reabertura de universidades para aulas práticas, cursos profissionalizantes e de educação não-regular, como de idiomas, música e dança.
Histórico
Inicialmente, o Alto Tietê foi classificado na fase vermelha, o que permitia apenas o funcionamento de atividades consideradas essenciais, a exemplo do que vinha acontecendo desde o início da quarentena no estado, em março.
A partir do dia 15 de junho, a região passou para a fase laranja, considerada de ‘controle’, que permitia o funcionamento de shoppings centers, comércio e serviços como escritórios, imobiliárias e concessionárias, com capacidade limitada a 20%, horário reduzido a quatro horas seguidas e adoção de protocolos padrões e setoriais específicos.
Após quatro semanas, a região foi reclassificada para a fase amarela, permitindo, assim, maior flexibilização no comércio e a reabertura gradual de setores como bares e restaurantes para consumo local, salões de beleza e academias, todos com restrições e adotando protocolos de segurança. Após 15 dias nessa etapa, universidades puderam reabrir para atividades práticas, bem como cursos profissionalizantes e de educação não-regular, como de idiomas, música e dança.
Plano São Paulo
Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS). A Grande São Paulo foi subdividida em outras 6 regiões, uma para a capital e outras 5 para cada grupo de cidades da Região Metropolitana. A flexibilização da quarentena é feita de modo diferente em cada uma dessas regiões.
Os critérios que baseiam a classificação das regiões são:
ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
total de leitos por 100 mil habitantes;
variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
Na fase verde também é considerado óbitos e casos para cada 100 mil habitantes;
Esses critérios definem em qual das cinco fases de permissão de reabertura a região se encontra:
Fase 1 – Vermelha: Alerta máximo
Fase 2 – Laranja: Controle
Fase 3 – Amarela: Flexibilização
Fase 4 – Verde: Abertura parcial
Fase 5 – Azul: Normal controlado
Governo de SP atualiza o mapa do Plano SP nesta sexta-feira
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