Polícia prende quadrilha que vendia R$ 140 mil de anabolizantes por mês na Zona Norte de SP

Três pessoas foram presas, mas os donos do local e das drogas seguem foragidos. Operação policial apreende anabolizantes clandestinos na Zona Norte da capital
A Polícia Civil descobriu, nesta sexta-feira (18), um centro clandestino de distribuição de anabolizantes no Parque Edu Chaves, na Zona Norte de São Paulo. No local foram apreendidos milhares de produtos, sem origem comprovada e sem autorização dos órgãos de saúde. Três pessoas foram presas, mas os donos do local e das drogas seguem foragidos.
A polícia investigava tráfico de drogas no local, mas a quadrilha mudou o ramo de atuação recentemente. No imóvel, os policiais encontraram milhares de frascos e ampolas, com produtos líquidos e comprimidos. Os investigadores também apreenderam rótulos, etiquetas, bulas, embalagens e tampas.
Ainda segundo a investigação, os produtos não possuem autorização de agências de saúde do país para serem vendidos. Em apenas um mês, segundo a polícia, foram movimentados cerca de R$ 140 mil.
No local também foi apreendida uma prensa usada para rotular e tampar os frascos. As três pessoas presas disseram que os produtos são anabolizantes e que o trabalho delas era só o de cuidar das embalagens.
“A ideia da investigação agora é começar investigar quem são os donos desses produtos, quem financia isso, quais são as contas que movimentam os valores”, disse o delegado Fábio Daré.
Os policiais também apreenderam vários cadernos que mostram a contabilidade da quadrilha e também uma lista de clientes: atletas e academias que compravam esses produtos. Agora, o que exatamente eles compravam, que tipos de anabolizantes são esses, se estão misturando a outras substâncias, isso a polícia ainda não sabe. O Instituto de Criminalística vai analisar as amostras do que foi que apreendido.
“A pessoa que está comprando pode saber ou não que isso aqui é ilegal. Quer ter um corpo melhor, ter uma saúde um pouco melhor procure um médico. Não consuma esse tipo de produto que você não sabe o que vai acontecer com a sua saúde”, disse o delegado.
Os suspeitos vão responder por crime contra a saúde pública. A pena pode chegar a 15 anos de prisão.

By Midia ABC

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