Voluntários dedicam parte do tempo a ajudar o próximo em projetos no Alto Tietê; conheça exemplos desse trabalho

Dia Nacional do Voluntariado é comemorado nesta sexta-feira (28), e região conta com vários exemplos de pessoas que, voluntariamente, participam de projetos para ajudar quem precisa. No Dia do Voluntariado conheça pessoas do Alto Tietê que se dedicam ao cuidado com o outro
O Dia Nacional do Voluntariado é comemorado nesta sexta-feira (28). No Alto Tietê, são muitos os exemplos de pessoas que reservam um tempo e se dedicam a ajudar quem precisa.
Carla Cristiane Aguirre trabalha com publicidade de segunda a sexta-feira e ainda arruma tempo para ser voluntária.
“É muito gratificante poder ajudar as crianças, porque, na maioria das vezes, meu voluntariado é dedicado às crianças, e não à comunidade como um todo, como o instituto faz também. Poder ajudar as crianças e tirá-las dessa zona de risco onde vivem, para mim, é fundamental”, disse a voluntária.
Ela faz parte do Instituto Melo Cordeiro, uma ONG de Ferraz de Vasconcelos que cuida de 300 crianças e adolescentes em situação de risco social. As atividades acontecem no contra turno escolar. Elas aprendem mais sobre sustentabilidade e educação emocional. Os trabalhos começaram em 2011.
“Eu sou administradora de primeira formação, fiz transição de carreira e comecei a entrar nas comunidades e buscar líderes locais. Esses líderes, quando a gente se encontrou, a gente começou a sonhar juntos. Todos nós começamos como voluntários. E começamos a trazer pessoas que sonhavam junto conosco”, falou Kethlin de Melo Cordeiro Salgado, presidente do Instituto Melo Cordeiro.
ONG de Ferraz cuida de 300 jovens em situação de risco social
Reprodução/TV Diário
Já Centro de Convivência para Apoio ao Paciente com Câncer é uma ONG de Mogi das Cruzes e tem um time de 96 voluntários. Mesmo neste momento tão complicado para todos, a esperança é de que mais pessoas entrem nesta corrente do bem.
“O trabalho voluntário é a base da ONG. Nós precisamos dessa mão do voluntariado para conseguir manter nosso trabalho. Ele doa seu tempo, doa seu talento. Aquele tempo em que ele poderia estar fazendo outra coisa ele está vindo na ONG. É uma gratidão muito grande”, comentou a supervisora clínica do Cecan, Sandra Venturelli.
Mesmo com a pandemia, os atendimentos não deixaram de ser feitos. As consultas presencias estão voltando agora. Por mês, 84 pessoas passam por lá. O local tem atividades como yoga, pilates, dança de salão, dança do ventre, aula de espanhol, atendimento com nutricionista e psicóloga, artesanato, entre outras.
A aposentada Dagmar Paula Souza está na fase de acompanhamento de um câncer no intestino. Ela descobriu o problema em 2018, e é a segunda vez que enfrenta a doença.
“Nós temos voluntário aqui que dispõe do horário de almoço dele para vir doar o tempo para nós. Isso é mito gratificante e emocionante, saber que a pessoa vem correndo para cuidar da gente em um momento em que poderia estar sentado, se alimentando com o filho. Isso é de um amor muito grande”, disse Dagmar.
E o sentimento também é de gratidão para quem doa aquilo que é mais precioso em uma rotina tão corrida: o tempo.
“Uma coisa que percebi é que a gente realmente encontra a felicidade quando faz isso. Porque felicidade, no fim das contas, é perceber que a gente tem dons e talentos e consegue dar isso para o outro”, falou Kethlin.