Quarentena de prevenção do novo coronavírus altera sazonalidade de doenças respiratórias

Segundo o médico otorrinolaringologista, é esperado o aumento das doenças respiratórias a partir de março, mas devido ao distanciamento social, a elevação no índice está projetada para setembro ou outubro, com a volta das atividades. Onda de ar frio pode aumenta a contaminação por doenças respiratórias
A quarentena de prevenção do novo coronavírus e o atraso do frio, alteraram a sazonalidade das doenças respiratórias. No Pró-Criança de Mogi das Cruzes, o movimento na unidade sofreu uma redução de até 60% nos atendimentos comparado ao mesmo período do ano anterior.
Segundo o médico otorrinolaringologista Mohamad Saada, é esperado o aumento das doenças respiratórias a partir de março, mas devido ao distanciamento social, a elevação no índice está projetada para setembro ou outubro, com a volta das atividades.
“Em setembro nós saímos do inverno, e começa aparecer mais doenças alérgicas. Na época da florada, atinge muito as crianças e idosos”, explica o médico otorrinolaringologista.
A oscilação da temperatura também interfere no aparecimento de doenças respiratórias. “Quem tem doenças crônicas, como rinite e sinusite, com a oscilação térmica, pode entrar em processos alérgicos e infecciosos”, ressalta Mohamad Saada.
Entre as orientações para evitar doenças respiratórias estão sono adequado, alimentação saudável e exercícios físicos. “É importante também lavar as mãos, usar máscaras, manter o distanciamento e o ambiente ventilado, além de hidratação”, explica o médico otorrinolaringologista.
De acordo com o médico otorrinolaringologista, o atendimento por telemedicina ou em consultórios são os mais indicados para as pessoas que estão com suspeita de sintomas de doenças respiratórias. “O Pronto-Socorro é um local que concentra muitas pessoas infectadas, então é sempre bom evitar ir”, ressalta.
Ainda segundo Mohamad Saada, a suspensão das aulas e o afastamento das crianças também auxiliou para atrasar o aumento do índice de doenças respiratórias. “As crianças são foco de transmissão, que leva o vírus para casa também. Com as crianças afastadas, isso contribuiu muito para a diminuição desses quadros”, explica.
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By Midia ABC

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