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Agentes de saúde são vistos dentro de área reservada em centro de tratamento de ebola em Butembo, na República Democrática do Congo, em foto de 9 de março de 2019. O país voltou a registrar um caso da doença nesta sexta (10), após 52 dias — Foto: John Wessels/AFP
Agentes de saúde são vistos dentro de área reservada em centro de tratamento de ebola em Butembo, na República Democrática do Congo, em foto de 9 de março de 2019. O país voltou a registrar um caso da doença nesta sexta (10), após 52 dias — Foto: John Wessels/AFP
O ebola está se espalhando no oeste da República Democrática do Congo e já soma quase 50 casos conhecidos em uma vasta região que faz fronteira com a República do Congo e a República Centro-Africana, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (13).
Desde que as autoridades anunciaram o surto no dia 1º de junho, 48 casos foram confirmados na província de Equateur e existem mais três casos prováveis, além de um total de 20 mortes, disse o maior especialista em emergências da OMS, Mike Ryan.
“Este ainda é um surto muito ativo, e eu diria que ainda é uma grande preocupação”, disse Ryan em uma entrevista coletiva.
Doenças emergentes
A província de Equateur inclui parte do Rio Congo, disse Ryan, acrescentando que se trata de uma área geográfica ampla onde as comunidades estão ligadas e as pessoas viajam grandes distâncias.
“Eu alertaria qualquer um que, embora os números deste evento sejam baixos, na era da Covid é muito importante não desviarmos os olhos destas doenças emergentes, e vimos no Kivu do Norte e em surtos anteriores de Ebola que estes podem sair de controle muito facilmente.”
Ryan se referia a outro surto de ebola nas províncias de Ituri e Kivu do Norte, no leste do Congo, que foi declarado encerrado no mês passado. Aquela epidemia, a segunda maior já registrada, provocou 3.463 casos confirmados e prováveis e 2.277 mortes ao longo de dois anos.